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CPA : Comissão própria de avaliação

A Avaliação Institucional Global da Faculdade SENSU é um processo de controle e acompanhamento das atividades desenvolvidas na instituição de ensino dentro de uma abordagem construtiva, visando à análise e o aperfeiçoamento do desempenho da comunidade acadêmica. Assim, a avaliação institucional tem como princípio a busca pela melhoria contínua dos processos acadêmicos buscando alavancar a instituição no seu percurso de crescimento e consolidação. Conforme previsão do PDI a CPA da Faculdade SENSU teve início em 2018 e os primeiros resultados foram divulgados em 2019.

A Lei N° 10.861, de 14 de abril de 2004 implantou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), constituindo-se como instrumento para o planejamento da gestão e desenvolvimento da educação, em articulação com as diretrizes da Comissão Nacional da Educação Superior (CONAES).

A Comissão Própria de Avaliação – CPA é a responsável por acompanhar e diagnosticar o processo. Esta Comissão consta da estrutura organizacional da Instituição e tem como objetivo geral redimensionar metodologias, avaliar propostas e diretrizes, bem como registrar deficiências procurando aperfeiçoar o processo acadêmico e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.

De acordo com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a Avaliação Institucional está relacionada:

  • à melhoria da qualidade da educação superior;
  • à orientação da expansão de sua oferta;
  • ao aumento permanente de sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social;
  • ao aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização da sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional.
Gráfico Sinaes

A Avaliação Institucional Global representa um conjunto de atividades que visa possibilitar contínuo ajuste das ações desenvolvidas na busca dos objetivos propostos, em consonância com as diretrizes do seu Projeto Pedagógico, e:

  • Reveste-se de caráter dialógico, ao buscar a participação de todos os membros da comunidade, seja durante o procedimento de avaliação propriamente dita, seja na utilização de seus resultados, de modo que o conjunto de avaliadores – avaliados não se caracterize por posições antagônicas, mas facetas comuns a toda e qualquer parte integrante da organização.
  • Busca o levantamento participativo de informações a respeito da instituição, utilizando-se da conjunção de modelos de avaliação responsiva, de modo a beneficiar-se não apenas de resultados intencionalmente produzidos, mas também daqueles que, embora extremamente significativos, involuntariamente se fazem observar.
  • Orienta a Instituição na busca do autoconhecimento, de modo a favorecer o desenvolvimento do potencial inovador de seus integrantes, nas diferentes instâncias gerenciais que a compõem, paralelamente aos procedimentos de gerenciamento de recursos humanos e materiais que a instituição possa instaurar;
  • Resguarda o bem-estar pessoal e social dos envolvidos no processo, por meio de direcionamento imparcial dos procedimentos, de modo que a comunidade acadêmica perceba a avaliação institucional como instrumento ético de desenvolvimento de pessoas e processos e nunca de eleição, exclusão ou punição;
  • É percebida segundo diferentes pontos de vista, abraçando práticas avaliativas que possibilitam, lado a lado, a coleta de dados objetivos, sua interpretação por meio de análises globais, orientadas pelos pressupostos que embasam o Projeto Pedagógico dos cursos e que têm como finalidade política a transformação da realidade avaliada e da realidade social.
  • É rotineira, obedecendo a uma periodicidade regular, sem estar associada a momentos de crise, de modo a ser percebida não como ameaçadora, mas caracterizar-se como produtiva e propiciadora de melhorias do desempenho institucional.
  • Está estreitamente ligada às definições estratégicas da instituição, sendo, portanto, instrumento essencial na busca da eficácia da organização.

Especificamente, a Avaliação Institucional Global tem como objetivos:

  • impulsionar um processo contínuo e criativo de autocrítica da Instituição com vistas a garantir um alto padrão de qualidade enquanto instituição prestadora de serviços educacionais;
  • diagnosticar como se efetivam e se relacionam o ensino, a pesquisa e a extensão;
  • reformular e implementar novas políticas que estejam em consonância com o momento histórico respondendo às demandas sociais;
  • envolver todos os segmentos acadêmicos no processo avaliativo tendo-os como parceiros nas ações implementadas com vistas a um aperfeiçoamento contínuo;
  • explicar o propósito da avaliação, cuidar para que todo o processo seja permeado pela transparência, flexibilidade e ética;
  • aperfeiçoar a visão crítica quanto aos aspectos teóricos, metodológicos e práticos da avaliação institucional;
  • criar procedimentos avaliativos apropriados ao contexto específico da Instituição;
  • aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional no exercício da avaliação;
  • buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, bem como o gerenciamento eficiente, ético e relevante dos recursos humanos e materiais, expressados em compromissos científicos e sociais;
  • orientar a expansão da oferta dos cursos da IES;
  • buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, bem como o gerenciamento eficiente, ético e relevante dos recursos humanos e materiais, expressados em compromissos científicos e sociais; e
  • aferir a contribuição, o impacto da IES com vistas ao desenvolvimento econômico e social da comunidade local e regional, que se beneficiará das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão desenvolvidas na Instituição.

A Avaliação Institucional tem como modalidades:

  • Autoavaliação, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) e orientada pela Lei dos SINAES e pelo roteiro de autoavaliação institucional da CONAES;
  • Auditorias Internas a ser realizada com instrumento diagnóstico próprio; e
  • a  análise dos resultados das Avaliações Externas (institucional e de cursos) realizada por comitê especialmente designadas terão como objetivo analisar e apontar fragilidades e pontos fortes constantes dos relatórios de avaliações realizadas pelo INEP/MEC. Tendo como como referências os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações.

 

A autoavaliação ocorre semestralmente, coordenada pela Comissão Própria de Autoavaliação e se baseia no Projeto de Autoavaliação o qual compreende a definição de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O planejamento, discutido com a comunidade acadêmica, deverá levar em conta as características da IES, seu porte e a existência de experiências avaliativas de outras instituições.  No desenvolvimento do processo de autoavaliação a IES procurará assegurar a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, a articulação entre os participantes e a observância aos prazos. Nesta etapa serão desenvolvidas as seguintes atividades:

  • realização de reuniões ou debates de sensibilização;
  • sistematização de demandas/ideias/sugestões oriundas destas reuniões;
  • realização de seminários
  • definição da composição de grupos de trabalho quando necessário;
  • atualização do instrumentos para coleta de dados: entrevistas, questionários, grupos focais, etc, se necessário;
  • definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;
  • definição de formato do relatório de autoavaliação;
  • implementação dos procedimentos de coleta e análise das informações;
  • elaboração de relatórios; e
  • organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica.

A modalidade Autoavaliação terá as seguintes as fases metodológicas:

 

autoavaliação CPA